terça-feira, 24 de maio de 2011

E no Dia do Café...


Ninguém dispensa um cafezinho "tirado" na hora,eu sei...
Mas... receber uma amiga nas tardes outonais( não é Ana Paula?)e amenas, uma variada adoça mais o papo!

Pavê de café com chocolate

Preparo: Rápido (até 30 minutos)

Ingredientes:
. 3 xícaras (chá) de leite
. 2 colheres (sopa) de maisena
. 2/3 de xícara (chá) de açúcar
. 8 gemas
. 300 g de chocolate meio amargo picado
. Gotas de essência de baunilha a gosto
. 200 g de pão tipo brioche esfarelado
. 1 copo (americano) de café preparado
. 100 g de morangos

Modo de preparo
1. Aqueça o leite e junte a maisena, o açúcar e as gemas. Mexa até engrossar.

2. Retire do fogo e divida o creme em duas partes. Em uma delas, junte o chocolate picado. Mexa até formar um creme liso.

3. Na outra metade misture a baunilha.

4. Em uma taça espalhe metade do creme de chocolate no fundo. Umedeça o brioche com o café e ponha sobre o creme de chocolate.

5. Cubra com o creme de baunilha e faça uma última camada com o creme de chocolate.

6. Decore com os morangos e conserve na geladeira até o momento de servir.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Picadinho Embriagado


Comam com moderação!

Ingredientes

2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina sem sal]
1 colher (sopa) de azeite
2 cebolas médias cortadas em fatias finas
2 dentes de alho picados2 tomates sem peles e sem sementes, cortados em cubos
500g de carne moída ou picada em pedaços pequenos
1 pitada de canela em pó, sal e pimenta-do-reino a gosto
½ xícara de chá de cachaça
salsinha picada a gosto

Modo de Preparo

Em uma frigideira grande, frite a cebola e o alho em metade da manteiga ou margarina até que dourem, e reserve.
Em outra frigideira, aqueça a manteiga ou margarina restante com o azeite, e junte a carne, mexendo até dourar.
Transfira a carne para a frigideira com a cebola e o alho, mexa bem e leve ao fogo médio.
Junte os tomates, o sal, a pimenta-do-reino e a canela e deixe cozinhar. Quando a carne estiver pronta, coloque a cachaça numa concha e incline sobre a chama do fogão até o líquido pegar fogo. Despeje a cachaça imediatamente sobre a carne, misture e sirva o picadinho a seguir, polvilhado com a salsinha e acompanhado de arroz branco.

Rendimento – 4 porções

Receita publicada na revista Cachaça Brasil

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Cebola coradinha de Cora Coralina

A minha amiga Wal, escolheu para sua sessão Vitrine lá no Sociedade Blog a poetisa goiana Cora Coralina.
"Pesquei" esse excerto do poema Todas as Vidas que traz um pouco do espírito do nosso blog, com sabor a lenha e um tanto de histórias.

Vive dentro de mim
a mulher cozinheira.
Pimenta e cebola.
Quitute bem feito.
Panela de barro.
Taipa de lenha.
Cozinha antiga
toda pretinha.
Bem cacheada de picumã.
Pedra pontuda.
Cumbuco de coco.
Pisando alho-sal.


Galinha Estufada na cerveja preta

Limpei a galinha e temperei com limão, sal e alho, juntei uma garrafa de cerveja preta doce e deixei descansar por meia hora.
Escorri a galinha e reservei a cerveja.  Refoguei duas cebolas grandes picadas no azeite até ficar bem coradas. Juntei a galinha e deixei ficar bem dourada,juntei a cerveja preta  até apurar bem o molho.
Uma dica de cozinheira: se puder preparem em panela de barro, o sabor é muito melhor.
Há uma versão mais simples feita com sopa de cebola, aqui.

terça-feira, 10 de maio de 2011

E no dia do Cozinheiro...


...vale uma reflexão:

"Cozinhar é uma das mais antigas atividades humanas, surgida por volta da sete mil anos atrás, quando o homem adquiriu meios seguros de obter e dominar o fogo.
Já o ofício de cozinheiro, não se sabe exatamente quando surgiu, mas relatos de suntuosos banquetes na corte da Mesopotâmia por volta de 3000 a.C., por exemplo, confirmam que essa é uma profissão antiqüíssima e, também, mostram que a comida sempre foi um importante elemento nas relações sociais e de poder.
Justamente por isso, os cozinheiros, que através de sua arte, contribuíam para o aumento do prestígio e do poder daqueles a quem serviam, acabavam por conquistar, eles próprios, prestígio e regalias que os distinguiam entre os seus pares.
Assim, portanto, não é de hoje que ser chef de cozinha é algo glamoroso e muito desejado. Mas, a História, e as estórias, tendem a privilegiar o lado mais reluzente das trajetórias, relegando a um segundo plano as pedras do caminho.
É verdade que a profissão de cozinheiro pode trazer prestígio e fortuna, temos muitos exemplos disso tanto no passado quanto no presente.
Mas, como acontece nos esportes, para cada Ronaldo Fenômeno, existem milhares de jogadores de futebol absolutamente anônimos, muitos deles mal conseguindo sobreviver da profissão. O que os move é a paixão pela bola, o gostar de jogar futebol.
Na cozinha não é diferente, muito pelo contrário. Ao escolher a profissão de cozinheiro é preciso ter em mente que se trata de uma carreira que, como no exército, possui graus hierárquicos a serem conquistados e que, para se atingir o topo dessa hierarquia, é preciso muito esforço, dedicação, aprendizagem, treino e, sobretudo, gostar do que se faz - e gostar muito. Mesmo, assim, isso não basta.
É preciso, ainda, possuir características como criatividade, espírito de liderança, organização, capacidade de ensinar, ousadia e muita personalidade para se chegar lá. Nem todo soldado se torna general. Nem todo cozinheiro chega a chef de cozinha.
Não há curso que substitua a prática "de campo" nem pro soldado nem pro cozinheiro. Mas, como no exército, cada elemento tem seu papel e sua importância dentro do grupo e sem o trabalho de todos não há resultado possível.
Hoje, no Brasil, a gastronomia vive um momento efervescente. Ao longo das últimas duas décadas, o cenário gastronômico nacional se transformou completamente.
A mudança mais sensível, e que serviu de mola propulsora para todas as outras, foi, justamente, a profissionalização do setor.
Começou, timidamente, com a chegada de chefs estrangeiros no começo dos anos 80, fortaleceu-se com a abertura das importações no começo dos anos 90 e consolidou-se com a fundação da Associação Brasileira da Alta Gastronomia - ABAGA, em 1995, cujo empenho, desde o início, embasou-se em dois pilares complementares, a formação e a valorização do profissional da cozinha."

Ah!...A receita? Hoje é dia de descanso!
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