quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Uma boa para a ceia de fim do ano


Sopa de lentilhas com chorizo e bacon


Ingredientes

250 grama(s) de lentilhas
1 unidade(s) cebola média
1 unidade(s) tomate médio
150 grama(s) bacon
150 grama(s) chouriço
1 unidade(s) folha de louro
sal e pimenta
Modo de preparo
Coloque em uma panela as lentilhas, o tomate inteiro sem olho, a cebola, o bacon, o chorizo e a folha de louro. Adicione 1l de água e cozinhe até a lentilhas ficarem "al dente". Depois coe e reserve o caldo. Bata este no liquidificador com o tomate e a cebola. Tempere com sal e pimenta. Para servir corte o bacon em quadrados e o chorizo em rodelas. Junte o caldo e as lentilhas e sirva em prato fundo."


Boas entradas e boa sorte

domingo, 26 de dezembro de 2010

Já não gosto do Natal

a meus irmãos, Paula e Ricardo
por Ana Martins

Eu? Já não gosto do Natal. Perdeu todo o sentido, sabor, até o cheiro. Este formato do fazer compras porque sim, nas vertentes ter-de-dar-às-professoras-dos-filhos, fica-mal-não-oferecer, ou a pior, ter-prendas-para-retribuir-a-quem-não-vou-dar-e-que-sem-esperar-me-dão, confesso que me dão ataque de taquicardia.

para ler ao som de:



Azeite Gallo - anúncio televisivo de 1995

Esta mentalidade consumista do ter de dar incomoda-me. Eu? Gosto de dar, de preferência sem datas adjacentes e aquilo que faça o meu amigo sorrir. E sim, basta um gesto. Um bilhete escrevinhado às vezes toca mais que o objecto de consumo desejado! É o acto de dar que está subvertido neste Natal dos dias de hoje que recuso fazer parte. É um frete!, e não sei se a desculpa da minha provecta idade serve, mas cada vez tenho menos paciência para os fazer...
Recordo com ternura a minha melhor memória de cheiro de Natal. No afã da véspera, a avó Rosa na cozinha a socar num alguidar a fazer os mágicos sonhos molhados, ensopados na calda doce, o cheiro profundo da laranja a impregnar a atmosfera de um calor patente nas bochechas rosadas da cansada avó na massa assim bem amassada, e o cheiro do leite açucarado sarapintado com canela e limão do inigualável e inesquecível arroz doce de minha mãe, que como marca indelével nos ficou no ar, na memória, nas narinas na mescla dourada dos fritos. Não recordo outros natais que nos fez perder a nossa mãe e depois a nossa avó. Devia ser proibido por decreto-lei morrer-se no Natal e matar o Natal em cada um de nós. Hoje, já não sendo crianças, já sem as avós e a mãe, com novas recordações e em cozinhas diferentes, o meu irmão, a minha irmã e eu temos as nossas próprias famílias, outros compromissos e apesar de ambas excelentes cozinheiras que assumidamente somos, encomendamos a lista de doces na melhor pastelaria e mandamos o marido para a fila interminável. Devo confessar que hoje, enquanto dona de casa, considero a praticabilidade da coisa muito conveniente. O nosso irmão continua a ser muito prático na forma de gerir as divisões de tempo, espaço, as emoções e os natais. Admiro-o também por isso!
Uma reflexão que pairou no ar neste mês de Dezembro deixou-me pensativa. Se a crise que assola o país faria a contenção necessária a parar a fúria desregrada do consumismo e por via da crise, os valores verdadeiros voltariam. Se os meios justificam o que quer que seja para chegar aos fins pretendidos? Não gosto dessa filosofia. Não gosto nem acredito que a contenção espartana faça parte no nosso normal funcionamento, nem por termos bolsos vazios faça valores alguns voltarem. Acredito que o caminho tenha de ser outro, diferente.
Se há coisa que me incomoda é ver pessoas a dormir em caixotes de papelão num qualquer canto das nossas cidades e ver outras pessoas passarem sem sequer os notarem. Mas são capazes de grandes gestos, de grandes depósitos num qualquer NIB da moda para ajudar uns quaisquer desgraçadinhos. Eu? Volta-me à ideia o darmo-nos num pequeno gesto. Porque faz sempre a diferença na alma de quem é acarinhado.
Como se chega a esse ponto de abandono permanece um mistério para mim. Em conversa com minha amiga Paula Cascais, debatíamos esse ponto há dias. Foram as más escolhas na vida que os conduziram a viverem na rua? Ao ajudá-los, ou a associações que lhes proporcionam refeições quentes e roupa lavada, estaremos a ajudar realmente ou a perpetuar esse movimento? Qual a melhor abordagem para efectivamente fazer a diferença na vida de cada uma dessas pessoas? Agrada-me o fazer o bem sem olhar a quem e sobretudo, não haver focos de luz sobre cada acto que se faz de voluntariado, de bondade, de ajuda ao próximo. Não acredito em grandes gestos porque é Natal, mas em oferecer uma sopa ou mais roupa quentinha a pessoas sem-abrigo nesta época, isso faz sentido, não pelo Natal, mas porque está frio, porra!
A forma de se viver o Natal hoje representa como se vive a vida. A correr desenfreadamente na semana a cumprir horários e esperar pelo fim-de-semana para depois logo começar outra semana. Amiúde acerca-nos a ideia que o Natal está já aí e que o ano passou a correr. Porque passou mesmo. Penso que a certas pessoas, nessa correria desenfreada lhes falta todo o sentido, sabor, até o cheiro que a vida deveria ter. O ter tempo para os filhos. Ler-lhes antes de adormecerem em vez de ficarem a ver novelas e os putos no quarto nas respectivas consolas. Explicar os porquês em vez de um agora não. Posso soar moralista, a roçar o fundamentalista neste tema, mas acredito piamente que a educação que damos a nossos filhos faz a mudança, aquela que aos 20 anos todos acreditamos conseguir um dia vir a mudar o mundo.
Enquanto escrevo no meu portátil, um anúncio na TV chama a minha atenção, distrai-me o suficiente para levantar os olhos e murmurar um “adoro isto” - o do azeite, versão alargada missa do Galo. O meu filho, sempre atento, busca o comando e num simples clique faz o meu Natal! Grava o anúncio e enquanto o repete vezes seguidas só para meu deleite, cantamos os dois ó rama ó que linda rama a olhar-me bem dentro dos meus olhos, lá no fundo, onde ainda há Natal.



Receita:

  • Um pires de azeite
  • fatia de pão (vá, com o travo ácido e o miolo bem compacto do nosso pão alentejano)
Sirva como entrada. Um gesto simples. Molhar o pão no azeite e deleite-se.



A todos que tenham tido um Bom Natal, 
que o próximo ano possa ser melhor.




sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Renovaçâo


Aproveito o desenho da neta Valentina - as crianças e sua inocência nos renovam - para desejar a amiga Ana e aos que passam os olhos pelas minhas postagens uma Noite feliz!

Rabanada e coisa e tal...


Do :Ig.com.br

"Por que comemos rabanada no Natal?

"Os mais moderninhos podem mudar o roteiro natalino, assar carnes e montar a mesa de jeitos diferentes. Mas ninguém consegue escapar de alguns ícones da ceia. Peru, bacalhau, rabanada. Vale vir no meio da salada, fatiados como carpaccio, com caldas surpreendentes. Só não podem faltar. Mas como será que surgiram esses costumes, presentes em nossas lembranças mais remotas?

Rabanada: nada mais é do que uma fatia de pão dormido umedecida em leite, frita e depois passada em açúcar e canela. Há versões com vinho, castanhas, mel, frutas. Também herança de Portugal, contam que a rabanada era servida a mulheres no pós-parto porque ajudava na produção do leite materno -- daí o apelido "fatia parida". Verdade ou mito, é certo que trata-se de um alimento, digamos, forte. Na França, ela muda de identidade e vira a clássica sobremesa pain perdu, servida com creme inglês e compota de pera, durante o ano todo. Muito calórica (cada uma tem, em média, 150 Kcal), vale cada centímetro de cintura adquirido. Talvez por isso, só seja consumida (sem culpa) uma vez por ano. Em um daqueles dias em que os pecados da gula fazem parte da brincadeira.

Receita de rabanada Pavelka -
Vale lembrar que, nesta época do ano, faz frio no hemisfério Norte. Justifica o cardápio deles, não o nosso. Mas, se heranças são inevitáveis, o melhor a fazer é tirar proveito delas. As receitas tradicionais podem ficar ainda mais deliciosas com pequenos caprichos. Como a calda de castanha, frutas e vinho do Porto.

Receita:
10 unidades

Ingredientes
1 pão de boa qualidade próprio para rabanada
4 xícaras de leite integral
4 colheres de sopa de açúcar
4 ovos
1 tablete de manteiga sem sal

Modo de fazer
Retire as pontas do pão. Corte-o em fatias de aproximadamente 2,5 centímetros. Misture a açúcar ao leite morno. Bata os ovos, misturando bem a clara e a gema. Pegue uma fatia de pão mergulhe no leite com açúcar e depois nos ovos (dos dois lados do pão). Derreta a manteiga em uma frigideira, baixe o fogo e frite a rabanada dos dois lados, dourando-a levemente.

Calda de vinho do Porto com frutas secas"

Um doce e santo Natal

Conforme o prometido seguem receitas de doces para o Natal. Não por acaso as que vou preparar para a ceia de hoje e para o almoço de amanhã.

Tigelinhas (ou quindins) de nozes
1 ovo inteiro
12 gemas
100 gramas de manteiga
2 xícaras (de café)de açúcar
1 colher (de sobremesa mal cheia) de trigo
300 gramas de amêndoas ou nozes grosseiramente picadas
Misture tudo,exceto as nozes.Bata no liquidificador por no mínimo 10 minutos. Junte as nozes ou amêndoas sem bater,apenas misture delicadamente.
Ponha numa forma grande untada com manteiga e polvilhada com açúcar ou em forminhas. Leve ao forno médio em banho-maria por cerca de 1 hora. Deixe arrefecer no forno.
Desenforme ainda morno.


Bolo leve de chocolate com baba de amêndoas

Bolo

6 ovos
100g de amêndoas moídas sem peles (na receita original era côco),
2 colheres de margarina
6 colheres de açúcar
6 colheres de chocolate
1 colher sopa de fermento em pó
Bate-se tudo no liquidificador. Leva-se a assar.
Na receita original cobre-se  com brigadeiro mole ou calda de chocolate na de hoje vou rechear com baba de amêndoa.

Baba de Amêndoa

500 g de açúcar (menos meio copo)
2 xícaras e meia de água
6 ovos inteiros
100 gramas de amêndoas e 100 ml de água para o "leite"
Aqueça os 100 ml de água e junte as amêndoas. Deixe de molho até esfriar. Bata as amêndoas com a água no liquidificador ou processador. Coe e reserve o líquido. Guarde as amêndoas moídas.
Faça uma calda com a água e o açúcar (deve ficar grossa). Espere esfriar. Bata o leite de amêndoas com os ovos por cerca de cinco minutos. Junte a calda fria e bata bem.
Leve ao fogo brando até ganhar ponto,se quiser junte as amêndoas moídas ou junte amêndoas picadas.Leve para gelar.


domingo, 19 de dezembro de 2010

É Natal...


O tempo corre cada vez mais depressa e esse ano não tivemos tempo de elaborar receitas especiais de Natal.

Escolhi algumas do ano passado e esperamos que no ano que vem tenhamos um pouco mais de tempo.
Hoje algumas receitas de iguarias salgadas, amanhã postamos algumas de doces.


Bacalhau Espiritual


Ingredientes:

* 700 g de bacalhau demolhado
* 1 litro de molho Béchamel
* 400 grs. de cenouras
* 2 cebolas grandes
* 1 colher de sopa de manteiga
* 1,5 dl de azeite
* 8 gemas de ovos
* miolo de 2 pães
* sal q.b.
* pimenta moída na altura q.b.
* queijo ralado ou pão ralado q.b.
* manteiga q.b.

Preparação:

Coza o bacalhau, limpe-o de peles e espinhas, faça-o em lascas e reserve.
Rale as cenouras depois de descascadas.
Pique as cebolas finamente.
Leve ao lume numa caçarola estes dois legumes com o azeite e a manteiga.
Quando a cebola ficar translúcida, junte o bacalhau e mexa bem.
Embeba o miolo do pão num pouco de leite, escorra e junte ao bacalhau.
Tempere o Béchamel Parmalat com sal e pimenta, junte as gemas de ovos, misture bem e leve ao lume a aquecer bem, mas, sem deixar ferver.
Misture metade do molho ao bacalhau, ponha este preparado num pirex.
Cubra com o restante molho, polvilhe com queijo ou pão ralado e por cima distribua nozinhas de manteiga.
Leve ao forno a (200º C) durante cerca de 20 minutos.


Trazemos duas versões do tradicional peru recheado. A primeira mais tradicional e a segunda mais leve.

Peru recheado com castanhas e ameixas*

De véspera tempere o peru a gosto (limão,alho,sal,cebola picada) e junte um copo de vinho tinto. Deixe marinar na geladeira coberto com um plástico )uma boa dica é deixar dentro de um saco plástico pois assim absorve melhor os temperos.
Pique os miúdos do peru e refogue em manteiga, alho, cebola e sal. Assim que estiverem macios e dourados junte 200g de ameixas secas sem caroço e 250 g de castanhas cozidas partidas em pedaços não muito pequenos. Junte um pão baguete (cacete) previamente amolecido com um pouco de água quente e bem espremido.
Assim que estiver o recheio bem ligado, prove os temperos e o sal.Reserve.
Recheie o peru com a mistura e costure com linha de culinária.
Leve o peru para assar num tabuleiro e besunte com manteiga ou azeite e regue com o molho da marinada. Cubra com papel alumínio e sempre vá regando com o molho da assadeira.
Depois de cozido,retire o papel alumínio e deixei dourar.
Peru recheado com castanhas (versão mais leve)**

Ingredientes (para 10 pessoas)
1 Peru com cerca de 3 kg
4 Limões
2 Laranjas
100ml de Vinho Branco
1 Colher de chá de colorau
4 Colheres de sopa de azeite
5g de Sal
Pimenta q.b
1kg de Arroz
Peru
Recheado
Recheio
500g de Castanhas
2 Cebolas
3 Cenouras
250g de Couve penca
50g de Azeitonas
50g de Miolo de pão alentejano
10 g de Salsa picada
1 Limão
1 Colher de sopa de azeite
Preparação
De véspera, colocar o peru de molho em água fria com sal
moderado, a laranja e os limões com a casca, cortados às
rodelas. No dia seguinte, cozer as castanhas e triturá-las. Saltear os
legumes com um fio de azeite e juntar às castanhas trituradas. Juntar um
pouco de vinho branco e misturar bem. Juntar o miolo de pão amolecido
em água quente, as azeitonas aos bocadinhos, a salsa e a cebola picadas.
Temperar com sal, pimenta e a raspa da casca do limão. Encher a cavidade
do peru, com este sem peles, e coser a abertura com linha de culinária.
Cobrir uma assadeira grande com uma cebola às rodelas e adicionar o
azeite. Colocar o peru na assadeira, regar com vinho branco e sumo de
limão.
Levar a forno médio. Durante a cozedura, regar com o molho que se forma
na assadeira. Se necessário, acrescentar sumo de limão. Deixar assar até
ficar louro.

*Receita 1:Criação minha
** Receita 2:Fonte
Receitas para uma Ceia de Natal mais saudável,Associação Portuguesa dos Nutricionistas



Os cardápios de Natal em geral são feitos para grandes ceias, grandes reuniões de família.
No entanto o padrão de família vem mudando e há muitos casais sem filhos que moram longe de outros parentes e que ficam sem sugestões de pratos típicos das festas em versão reduzida.
Hoje trouxe uma receita do tradicional peru, porém usando só o peito e para acompanhar um delicioso molho de amoras,afinal a cor predominante do Natal é o vermelho em suas diversas nuances.

Peito de Peru com Molho de Amoras


½ peito de peru, sem pele e sem osso (1,2 Kilos)
1 colher (sopa) de sal 1 (sopa) de orégano
4 dentes de alho amassados
½ colher (chá) de sementes de erva-doce

Molho:
2 xícaras de amora congelada (220 gramas)
2 collheres (sopa) de açúcar (70 gramas)
3 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
½ colher(sopa) de amido de milho
½ colher (chá) de sal


Numa panela grande, ferva 2 litros de água em fogo alto. Numa tigela pequena, juntar o sal, o orégano, o alho e a erva-doce. Temperar o peru com essa mistura. Embrulhe-o várias vezes em papel-alumínio para vedar bem. Colocar na água e esperar voltar a ferver. Abaixe o fogo, tampar e cozinhar por uma hora. Deixar esfriar. Desembrulhe o peito de peru, cortar em fatias finas e colocar numa travessa. Reservar. Preparar o molho: Numa panela média, misturar todos os ingredientes (reservar ¼ de xícara das amoras). Cozinhar em fogo médio, mexer sempre, até ficar ligeiramente espesso (cerca de 8 minutos). Juntar as amoras reservadas e misturar. Deixar esfriar. Espalhar o molho sobre as fatias de peru.

Bon apetit. Para acompanhar um espumante e de sobremesa umas deciliosas tigelinhas de nozes.
Amor,amoras,sabor e histórias...


domingo, 12 de dezembro de 2010

Compota nova: doce de manga verde




Aqui na minha cidade o vento costuma soprar forte (e eu adoro) e muitas vezes as frutas caem ainda verdes. Tenho no quintal um pé de manga rosa e vez por outra caem frutos ainda verdes, sem possibilidade de amadurecerem fora do pé. 
As mangas são grandes e fiquei com pena de jogar duas delas fora porque caíram bem verdinhas. Fui pesquisar na internet  sobre doce de manga verde. Achei três versões e uma delas de uma cozinheira mineira, gente que entende de compotas, porque apesar de parecer simples uma boa compota é uma arte, que o diga minha mãe.
Li as receitas e segui minha intuição para fazer meu próprio doce. Acho que manga não combina com cravo mas com um leve toque de canela.

Doce de manga verde

mangas verdes 
água
açúcar q.b.
canela a gosto

Corte as mangas em pedaços e leve ao fogo por 20 minutos cobertas com água (usei também os caroços), Depois desse tempo escorra e jogue a água fora passe as mangas pela peneira, raspe os caroços e jogue fora.
Meça a quantidade de polpa e ponha a mesma medida de açúcar cristal (amarelo) e um pouco d' água (use o bom senso). Leve o doce ao fogo bem baixo mexendo sempre para não grudar na panela. Se necessário junte mais açúcar e um pouco mais de água. Junte um pitadinha de sal e acerte o açúcar, quando estiver desprendendo do fundo da panela está bom.
Sirva com queijo.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Brasilidade


Walnize Carvalho

A mulher saiu cedo.
Ida ao supermercado. Visitou a seção de importados. Encheu o carrinho de produtos diversos: alimentos da culinária japonesa, vinhos chilenos, massas italianas, temperos exóticos, frutas desidratadas...
Desfilava com a mercadoria, quando na seção de panelas, viu seu rosto espelhado no inox.Sorriu irônica.Lembrou-se de Dolores, sua fiel cozinheira, que sendo mineira era uma expert em pratos de sua cidade natal.
Olhou para o relógio. Apressou o passo, pois estava atrasada. Retornou a mercadoria aos seus lugares.
Apanhou uma cestinha. Colocou feijão mulatinho, couve, carne seca, linguiça, paio...
Dirigiu-se ao caixa.
Ah!...Voltou para buscar a aguardente e limão para a “caipirinha”.
Pagou a conta e saiu.
Chegou à casa.Pôs sobre a pia da cozinha todo o material comprado no supermercado.
Enquanto se arrumava para o trabalho colocou um samba para tocar pensando na feijoada de domingo.

Feijoada light

Ingredientes

100 g de lombo congelado
150 g de lombo salgado
100 g de carne seca magra
150 g de feijão preto
Louro a gosto
Cheiro verde picado a gosto
Cebola picada a gosto
Dente de alho picado a gosto
1 colher (sopa) de margarina light sem sal

Modo de Preparo
1.Deixe o feijão de molho na água de véspera
2.Em separado, deixe as carnes salgadas de molho em água, também de véspera, trocando várias vezes a água durante este período
3.No dia, ferva as carnes salgadas e jogue a água fora
4.Ferva novamente
5.Se a água ainda estiver engordurada, basta colocá-la, já fria, no freezer ou geladeira
6.A gordura se solidificará na superfície, podendo ser facilmente removida com uma colher
7.Renovar e tornar a ferver
8.Esta água será aproveitada para o cozimento da feijoada
9.Cozinhe o feijão, adicione um refogado feito em frigideira antiaderente, sem óleo, com a cebola, o alho, o cheiro-verde, o louro e as carnes em pedaços
10.Verifique o sal e sirva.
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