sábado, 30 de maio de 2009

Pastel de nata

Massa:
1 gema
1 xícara de água gelada
200 g de gordura vegetal( ou uma margarina bem dura) bem gelada
2 colheres de sopa de manteiga
farinha de trigo q.b.
Amassam-se todos os ingredientes e incorpora-se a farinha aos poucos (mais ou menos 850g), até ficar uma massa elástica que desprenda das mãos. Espalha-se a massa em forminhas de tamanho médio, de maneira que não fique nem muito fina nem muito grossa e modelam-se as bordas.
Recheio:
800 g de açúcar
6 gemas passadas pela peneira
800 ml de leite
200 g de creme de leite (natas)
1 colher de sopa (bem cheia) de maizena
casquinhas de meio limão
Leva-se ao fogo até formar um creme. Retiram-se as casquinhas do limão.
Recheiam-se os pastéis com o creme e leve a assar em forno médio alto até dourar.

Com cheiro de infância


Minha avó fazia aniversário no dia 29 de maio (completaria 97 anos) e meu pai faz hoje. Ele tem andado muito emotivo e chora lembrando dela. Resolvi recordar sua presença com uma delícia da terra dela: pastéis de nata.
Minha avó era baixinha, gordinha e adorava usar salto alto( mesmo em casa) só abandonou o hábito quando o corpo já fraquejava. Gostava de contar história para os netos e cozinhava divinamente.
Sendo eu uma menina que detestava comer, vivia inventando moda para que eu me alimentasse. Fazia o melhor purê de batatas que jpa comi na vida, umas batatinhas fritas maravilhosas, bife à milanesa e prometia me deixar comer pastéis de nata se eu fizesse a refeição como devia.
Quando cresci aprendi fazer essa delícia (quase não sei fazer doces) e há alguns anos não preparava.
O de hoje ficou particularmente bom, mudei alguns detalhes e já me excedi comendo mais do que devia.
Pra meu pai e minha avó uma homenagem de aniversário.

domingo, 17 de maio de 2009

Pizza da mama


Pizza
3 xícaras de trigo

1 xícara de leite

meia xícara de óleo
1 colher (de sopa) de açúcar
1 colher (de café) de sal
1 colher e meia( de sopa) de fermento de padeiro
Modo de fazer: Mistura-se o fermento no leite morno ou no açúcar. Mistura-se todos os ingredientes.
Deixa-se descansar a massa por 40 minutos coberta com um pano em lugar quente como um armário ou um forno desligado.

Espicha-se a massa em formas de pizza e leva-se a assar por 10 minutos.

Cobre-se com molho de tomate, presunto,queijo,rodelas de tomate e orégano.
Volta-se ao forno até o queijo derreter.
Bom apetite...

sábado, 16 de maio de 2009

Lembrança de domingo

Hoje foi postado no Sociedade Blog um antigo comercial do Guaraná Antáctica (uma série que fez muito sucesso há quase 20 anos!!!) e me lembrei dos domingos aqui em casa.
Minha mãe sempre foi ótima nos doces em compota e na pizza.
A massa deliciosa saindo fumegante do forno e enchendo a boca d'água.
Pizza aqui só era feita aos domingos. Hoje já comemos pizzas congeladas ou pedimos pelo telefone, mas não tem tanta graça.
Agora deixo o vídeo. Depois posto a receita da pizza da Dona Magdalena Joanna.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Arroz de Cabidela

Arroz de Cabidela

Ingredientes: ( 4 pessoas )
1 galinha caseira não muito grande e o seu sangue
2 cebolas
500 gr. de arroz carolino
3 colheres de sopa de azeite
1 dente de alho
1 ramo de salsa
2 folhas de louro
Sal e pimenta (q.b)

Preparação:
Quando se mata a galinha (quem for capaz), recolhe-se o sangue num recipiente onde já está 1/2 copo de vinagre e mexe-se, pois o vinagre impede o sangue de coagular.
Corta-se a galinha depois de arranjada em pedaços e leva-se ao lume num tacho com o azeite, as cebolas picadas, o dente de alho esmagado, o louro, a salsa, e deixe estufar juntando água aos poucos conforme for necessário.Tem que se vigiar, pois a galinha de casa demora bastante tempo a cozer, entre 1.30 a 2 horas.
Tempere com sal e pimenta e deixe cozer com o tacho tapado e em lume brando.
Quando a galinha estiver cozida com a carne macia, junte água suficiente para fazer a calda do arroz. Depende do gosto de cada um, se gostar do arroz bem solto, junta mais água, se gostar do arroz mais consistente junta menos, mas convém pôr pelos menos 3 vezes o volume do arroz em água, pois o arroz carolino absorve muita água.
Quando o caldo ferver junte o arroz e deixe cozer.
Quase no fim da cozedura junta-se o sangue e mexe-se.
A quantidade de sangue usada é também ao gosto de cada um. Coloque mais ou menos se gostar dele mais ou menos escuro.
Assim que estiver pronto sirva imediatamente.

Memórias de outrora



Estas são as ruínas da casa da minha avó. Já quase nada resta da casa, que tinha uma cozinha maior que a zona reservada aos quartos, à sala, à adega. Havia um poço cavado na terra rodeado por negrilhos e flores, muitas! Sobretudo nesta altura da Primavera. Havia roseiras que trepavam aos muros, que muravam todo o espaço circundante à casa e onde se cultivava um pouco de tudo. Havia também figueiras que davam deliciosos figos, romãzeiras e os lilases.


Conheci o meu avô, mas viria a falecer antes de eu vir para Portugal. Morei parte da infância e adolescência com ela, na casa dela. Tinha dificuldades em locomover-se, por isso usava muletas para se apoiar. Tinha uma sabedoria ancestral.


Nascera em 1900 e, apesar de mulher, sabia ler e escrever perfeitamente. Era um encanto ouvi-la narrar histórias. Eu ficava embevecida e o meu irmão também.


Para hoje escolhi uma das receitas que a minha mãe confeccionava e ainda confecciona, com as galinhas caseiras e que é muito apreciada no norte: "Arroz de Cabidela".
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