terça-feira, 18 de setembro de 2012

Perfumando o paladar

Como estamos às vesperas da chegada da Primavera...

Quer inovar no preparo da comida? Uma boa opção é acrescentar flores comestíveis às suas receitas.

Apesar de parecer uma novidade para os brasileiros, esse hábito remonta da Antiguidade. Os gregos, os romanos e os indus estavam entre os povos que costumavam utilizá-las em suas refeições.

Além de colorir os pratos, as flores são saborosas. Rosas, begônias e calêndulas são boas opções comestíveis.

Mas é preciso cuidado, pois há espécies tóxicas.

RECEITA

-1 folha de alface mimosa roxa
-1 folha de alface americana

- 4 folhas de radiccio di Verona (uma variedade de chicória)
- 1 unidade de manga
- 6 unidades de morango
- 6 pétalas de amor-perfeito


Vinagrete de maracujá
- 100 ml de óleo de oliva
- 50 ml de suco de maracujá
- 30 ml de água
- 1 colher (café) de sal
- 1 colher (café) de pimenta

Modo de Fazer
Lave bem as folhas e as rasgue em pedaços. Para começar a montar, utilize o radiccio nas laterais do prato, dispondo todas as folhas, uma ao lado da outra, de modo a formar uma estrela. Corte a manga em dados. Corte os morangos em pedaços. Organize os dados de manga e morangos, espalhando-os sobre as folhas. Regue com vinagrete. Decore com as pétalas de amor-perfeito

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sabor com história I (ou outra maneira de dizer EVO)

Não poderia escrever esta trilogia de posts sem começar pelos doces regionais portugueses, da zona de Aveiro, que mais amoooooo!!! E como hoje os tenho em casa, é ao sabor doce, doce, doce dos ovos moles de Aveiro e a escutar Chopin que vos escrevo este post inédito.


Ele. Espanhol em Portugal, com o amor de sua vida. Em Aveiro. Conheceram-se em jovens e souberam ainda antes do primeiro olhar que nada iria ser igual. Com o decorrer dos anos, constatou com alguma lástima que o escassear do cabelo era directamente proporcional ao acréscimo de peso e dos problemas de saúde inerentes. Ela ainda fresca e saudável - cuida-se! - Ele com um grave problema de colesterol que não lhe permite as ousadias gastronómicas que nunca conseguiu relegar para um segundo plano. Filho de uma mãe italiana cuja distracção na sua vida de dona de casa abastada sempre fora experimentar a gastronomia de todos os países por onde viajaram e a gabavam de não repetir um prato a cada dia do ano, estava-lhe na massa do seu sangue gordo o prazer de abrir portas à Dona Gula. Ela cuidava-o, aconselhava-o, mas não havia forma de contornar o tanto que ele gostava de queijos e não abdicava da sua matéria 60% gorda... Ela era engenhosa na forma de o cuidar. Ela é o seu quesito (=queijinho em espanhol).
Ela em Aveiro, naquela eterna viagem, quis comprar uma barrica. Afinal é o seu doce favorito! Mas não permitiu que o seu amor provasse sequer uma colherzinha daquele ouro puro que é veneno na contagem de triglicéridos. Ele insistiu, apelou, pestanejou até, fez aquele olhar de cachorrinho sem dono... que não poderia viver sem pelo menos uma vez na vida provar o doce favorito da sua amada! Ela olhou-o nos olhos relevando o dengo e sorrindo, disse: "Uma vez na vida, então." Ele aceitou o desafio sustendo o olhar intenso. Ela riu e inventaricou ali, num momento irrepetível, uma maneira subtil de seu amor saber como os ovos moles são doces sem os provar: mergulhou a sua língua na barrica, inundou a boca com o sabor único que acordou todos os sentidos, e de seguida, beijou-o longamente.
Se me perguntarem ainda hoje a que sabem os ovos moles de Aveiro? Sabem a beijo bom, bom, bom...!! Sabem ao melhor beijo da minha vida.

Receita:

Sendo este um doce regional, muitos podem afirmar que publicam a receita original, mas quer saber? Eu não creio que seja A original... Aqui fica publicado um link da receita mas, na minha modesta opinião, a verdadeira maneira de conhecer esse doce? 

Venha até Portugal, e nessa viagem, mesmo que não vá a Aveiro, em todas as cidades já se vende os doces regionais (oieee? somos um país bem pequeno, viu? Bem menor que qualquer um dos vossos estados!!!) Então, venha a Portugal, prove ovos moles e... sendo o caso, se puder, beije...


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Preguiça e gula

Já estava me preparando para ir à padaria (fica próxima aqui de casa) quando olhei  o tempo lá fora (nublado e frio).Bateu aquela preguiça de sair de casa...Mas e o lanche da tarde? Então fui em busca de pães dormidos(aqueles amanhecidos, que estavam lá no canto, aparentemente sem utilidade nenhuma). Depois saí à cata de uma receita, que iria satisfazer minha gula e preencher a tarde.Encontrei,preparei e reparto com vocês!

Pizza de Pão
Ingredientes:
3 pães velhos duros
Molho de tomate
Recheio de sua preferência
Queijo parmesão ralado
200 g de queijo mussarela
Azeite para untar a forma

Para o molho de tomate:
1 cebola picada
3 dentes de alho
3 colheres (sopa) de azeite
2 latas de molho de tomate pronto
Sal a gosto
Manjericão à gosto

Modo de preparo:

Corte os pães em fatias de cerca de 1 cm de espessura.
Unte uma assadeira (35 cm de diâmetro) com azeite e coloque as fatias dos pães.
Preencha toda a assadeira.
Por cima das fatias, coloque o molho de tomate (o suficiente para cobrir as fatias) e depois coloque o recheio de sua preferência.
Por cima do recheio, coloque mais molho de tomate.
Cubra com as fatias de queijo mussarela e polvilhe queijo parmesão ralado.
Deixe assar por 40 min em forno pré-aquecido a 180ºC.

Para o molho de tomate:

Doure a cebola e o alho no azeite e junte o molho de tomate pronto.
Cozinhe em fogo baixo por cerca de 10 min.Acerte o sal e acrescente o manjericão.

Sugestão para a montagem da pizza:

Pão
Molho de tomate
150 g de mussarela cortada em tiras ou 200 g de presunto fatiado ou calabresa fatiada
Molho de tomate
Azeitona
Orégano
150 g de mussarela fatiada ou recheio de sua preferência
Finalize polvilhando 50 g de queijo parmesão ralado.


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