terça-feira, 26 de outubro de 2010

Um passeio pela História



Walnize Carvalho

Não tinha mais como adiar a viagem programada.
Mesmo com a manhã chuvosa saí com destino ao passeio.
Cheguei lá.
O lugar que em tempos idos visitei e até frequentei (como esquecer o pastel com caldo de cana da dona Odete? O sonho com café de “seu” Pedro?...) perdera algumas características, mas outras tantas, permanecem.
Percorri corredores. Pelo caminho, mercadorias dispostas em tabuleiros à espera dos fregueses.
Resolvi filtrar somente as imagens que faziam parte da minha história.
Nas portas, velhos vendedores sorridentes convidando a parar, olhar... e comprar.
Segui.
Meus olhos ágeis tudo viam.
Ainda estão à venda gaiolas, cestos de vime, colheres de pau, pipas com rabiolas de jornais picados, carrinhos de lata, lamparinas de flandres, espanadores de pó feitos de tirinha de pano, chapéus de palha ; condimentos coloridos distribuídos em saquinhos, em vidrinhos e amarrados em barbantes ;varinhas com caranguejos, bolsas com sobras de napa, fumos de rolo, lingüiças...
Barracas com toldos de lona e mercadorias diversas: verduras, legumes, frutas, carnes, peixes, frangos.
Personagens sempre presentes: vendedores de limão, homens no balcão tomando uma purinha, senhoras em Box de produtos da flora, pedintes...
Parei.
Provei o licor de jenipapo, que o vendedor me ofertou.
Uma euforia colorida me dominou.
Naquela manhã - manhã chuvosa- fui visitar o velho Mercado Municipal .

Receita de sonho.

INGREDIENTES

Massa:

4 xícaras (chá) de farinha de trigo
3 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de manteiga
2 gemas
1 pitada de sal
2 tabletes de fermento para pão
1 xícara (chá) de leite morno
óleo para fritar
açúcar para polvilhar

CREME:

2 xícaras (chá) de leite
3 colheres (sopa) de amido de milho
4 gemas
1/2 xícara (chá) de açúcar
raspas de limão ou baunilha a gosto

MODO DE PREPARO

Esfarele o fermento e junte o sal. Misture até obter um líquido. Reserve.
Coloque a farinha de trigo (reserve um pouco), o açúcar, as gemas, a manteiga e o fermento reservado misturado com o leite morno em um recipiente. Mexa com uma colher de pau.

Sove sobre superfície lisa, polvilhando com a farinha reservada. Deixe descansar por aproximadamente 10 minutos.

Em seguida, abra a massa grosseiramente com as mãos e modele os sonhos com cortador redondo (pode ser pequeno, médio ou grande).

Coloque em uma assadeira retangular polvilhada apenas com farinha. Cubra com um pano e deixe dobrar de volume.

Frite em óleo não muito quente. Escorra. Abra ao meio com o auxílio de uma tesoura. Coloque o recheio. Passe pelo açúcar.

CREME:

Coloque o leite (reserve um pouco), o açúcar, o amido de milho dissolvido com o leite reservado e as gemas levemente batidas.

Cozinhe até engrossar (aproximadamente 5 minutos). Retire do fogo e adicione as raspas de limão. Mexa.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Café Matinal


Café matinal
Walnize Carvalho

Levantei-me cedo.
Ao invés de ficar sob os lençóis desfrutando de mais uma hora de sono - repito – levantei-me cedo.
Em mente, planos de ocupar o dia faxinando armários, arrumando gavetas, arquivando papéis .
Janelas e portas abertas – primeiro ato do dia.
Lentamente dirigi-me à cozinha a fim de preparar o café matinal.
Uma brisa suave corria pelos cômodos da casa. O sol que já estava lá fora dando plantão veio espalhar seu sorriso por entre as venezianas.
Falei no astro rei e lembrei-me da frase (cujo autor desconheço) que gosto de repetir para algumas pessoas consideradas realmente amigas: “Não importa se o sol não apareça todos os dias; o que importa é a certeza de que ele existe.” A traduzo assim: Há amigos que mesmo que não se tenha contato diário sempre se pode contar com eles... São verdadeiros “soldados no quartel” a nos bater continência ao nosso recrutamento.
Distraída com meus pensamentos fui despertada pelo canto insistente de um pássaro: - Bem-te-vi! - Bem-te-vi!!!
Coloquei xícaras sobre a mesa e caminhei ao encontro da ave madrugadora.
Dirigi-me à porta da cozinha olhando em todas as direções: para o céu, para o muro alto que divide minha casa com a do vizinho, para as frestas do telhado, para os galhos da árvore no fundo do quintal e ... nada de encontrar a “visita matinal”. E ela como a brincar de pique-esconde repetia: - Bem-te-vi! - Bem-te-vi!!!
Balancei a cabeça e com um sorriso nos lábios sentei-me à mesa. A placidez veio me fazer companhia.
Sorvi o café vagarosamente e tornei a mergulhar em reflexões: o pássaro chegou. Quebrou o ambiente silencioso com seu vigoroso canto sem se importar de ser visto. Como o esplendoroso sol. Como o autêntico amigo.

Uma receita que recebi de uma amiga.Vamos experimentar?

PANQUECAS DE ESPINAFRE COM RICOTA
Ingredientes:
massa:
• 2 ovos batidos
• 1 xícara de leite
• ½ colher de chá de sal
• 1 xícara de farinha de trigo
• 1 colher de sopa de manteiga derretida e fria
recheio:
• 250g de ricota fresca
• folhas de 2 maços de espinafre
• 2 dentes de alho amassados
• 2 colheres de sopa de óleo
• sal
• pimenta do reino à gosto
modo de fazer:
massa:
Bata tudo no liquidificador e deixe descansar por 30 minutos. Asse numa frigideira levemente untada com óleo, usando pequena quantidade de massa. Vire para dourar o outro lado. Recheie com a mistura de espinafre e ricota. Sirva imediatamente.
recheio:
Cozinhe rapidamente as folhas de espinafre apenas com um pouco de sal. Escorra bem e refogue com o alho e o óleo. Misture a ricota e tempere à gosto.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Brincando de cozinhar



Receita de minha neta Giulia(fez com ajuda da irmâ Valentina)
Frango com flocos de milho

4 pedaços de frango sem pele

1/2 xícara de flocos de milho

1 colher de sopa de margarina cremosa

1 vidro de maionese

Peça ao seu ajudante para acender o forno a 180 graus. Bata os flocos de milho no liquidificador. Assim que ficar como uma farinha grossa, despeje em um prato fundo. Coloque a maionese em uma vasilha e espalhe com uma colher. Pegue os pedaços de frango e besunte-os com a maionese. Passe-os então na farinha de flocos de milho para que fiquem bem cobertos. Arrume os pedaços em um pirex e coloque 1/2 colher de chá de margarina em cima de cada um. Peça ao seu ajudante para colocar o pirex no forno e vá brincar, pois este prato tem de assar bem devagar.

Preparo: 20 minutos

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Abóbora meio oriental


Não sou muito chegada a receitas com muitos temperos e com ingredientes como leite de coco, mas um dia desses me apeteceu inventar uma com esse ingrediente.
Refoguei uma abóbora (bem pequena) com azeite e cebola. Temperei com sal, um pouco de açúcar e acrescentei água. Depois de cozida bati no liquidificador com um pãozinho dormido e um pouco de leite de coco , acho que umas duas colheres de sopa e mais um pouco de água.
Voltei à panela para engrossar e acertei o sal. Juntei azeite. Depois salpiquei salsa por cima.
Não vai ter histórias hoje, não tenho nada que combine com essa receita.

Ah, recado à Walnize, depois daqueles pães de minuto duros como pau que comprei numa padaria meio metida a besta e que só não estragaram nosso lanche porque você serviu uns palitos de queijo deliciosos e bolo de banana... fui me meter a fazer uns pãezinhos de canela que achei num blog, pareciam deliciosos e fofos. Bem, a receita trazia uma medida de fermento que não era a correta e os pães ficaram duros!!! O sabor era bom, mas...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

De onde se extrai "Sabor e histórias"




"A origem da cozinha
O homem dominou o fogo diferente de seus ancestrais, por volta de 500mil a.C. mudando assim à alimentação.
As cozinhas mais antigas são mesopotâmicas, do segundo milênio a.C., mas não podemos dizer que foi inventada por eles, foram sim os primeiros, junto com os egípcios á fazerem as suas receitas, sem ser escritas. A arte culinária já era refinada. Os egípcios não tinham necessidade de escrever as receita, mas deixaram sinais esclarecedores, nas tumbas, após o quarto milênio.
Cozinha é o lugar de preparação dos alimentos, esta preparação pode ser, uma fervura, uma secagem, uma maceração, uma conservação, e vários procedimentos que impedem os alimentos de se tornarem tóxicos.
Além da secagem e da defumação das carnes, outras surgiram como salgamento e todo tipo de fermentação, no qual permite conservar o produto por mais tempo, como a cerveja, o vinho, a sidra, o vinagre, os queijos, o chucrute, e os pepinos à russa, o gnoc-mam vietnamita, ou o molho de soja dos chineses, etc.
Cada povo tem as suas crenças, cultura e maneiras diferentes de preparar um prato. O japonês prefere servir o peixe fresco cru, os esquimós, no começo do século, preferia foca crua, os europeus tem uma desconfiança da carne da carne crua e dão preferência à carne cozida.
O desenvolvimento técnico e econômico, a partir do paleolítico, teve várias maneiras de conservação e de preparação dos alimentos.A preferência alimentar é alterada de acordo com a cultura, e os gostos passado de geração para geração.
Apicus foi um dos primeiros a se preocupar com um manual de cozinha, ele é quem deu inicio ao "livro de receitas", que hoje se usam.Roma ficou como terra de boa comida, mesmo quando o império ficou em decadência, ficou sendo por tradição, o centro gastronômico da Europa."
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