terça-feira, 5 de julho de 2011

Quem não encara?


Fome e pressa... são os principais ingredientes para encarar um "cachorro-quente" dirão os que se encontram nas esquinas noturnas das cidades, quando retornam do trabalho para casa.
Mas não só de"esquinas"vive o referido lanche.É o preferido das festas infantis, onde adultos disputam com a gurizada nas passagem das bandejas.
Vale (para quem não sabe)conhecer a sua história:

Dizem que tudo começou, em 1852, na cidade de Frankfurt, na Alemanha. O que contam é que o açougueiro Johann Georghehner decidiu colocar o nome deste sanduíche de dachshund ou "pequeno cão comprido".
Outros contam a história de que um imigrante alemão vendia salsichas dentro de pães de leite no New York City's Bowery, por volta de 1860. Em 1863, em Chicago, uma exposição levou muitas pessoas a consumiram grandes quantidades do lanche. As pessoas gostaram muito, por ser fácil de se comer e barato. O que se sabe é que, até essa época, as salsichas eram consumidas frias.
Em 1904, em St. Louis, um alemão começou a vender salsichas quentes e para os clientes não queimarem as mãos, ele emprestava luvas. Como as pessoas esqueciam de devolver as luvas, seu cunhado que era padeiro sugeriu que colocasse as salsichas no meio de um pão.
Com a Segunda Guerra Mundial, assim como outros países, o Brasil sofreu influência da cultura norte-americana e um dos hábitos adquiridos foi o do consumo do cachorro quente.
No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, idealizador da Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval "Cachorro-Quente":

"Comer / Cachorro quente lá no bar / Por certo a moda vai pegar / Por não ser vulgar...

Comer / Vai toda gente ao "quarteirão" / Pois há lingüiça em profusão / Pra comer com pão...

Que bom que é lamber... / Trincar...comer... / Um cachorrinho tentador / No quarteirão do Serrador

Comer é bem melhor do que beber / Pois dá sustância e faz crescer / Todo e qualquer ser...

Comer / É verbo bom de conjugar / Quando queremos conquistar / Um "pirão" no bar..."

Depois de tanta história, que tal aprendermos um cachorro quente assado? Tudo feito em casa é bem mais nutritivo e saboroso e é uma pedida para reunir a família nessas noites frias:
Massa:

30g de fermento biológico
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de açúcar
1 xícara (chá) de leite morno
2 ovos inteiros
1 colher (sopa) de gordura vegetal

Amasse tudo.

Unte ligeiramente um pirex (retangular) de uma assadeira de alumínio e forre com a metade da massa.

Ingredientes do Recheio:

1 lata de salsicha ou pacote
1 kg de tomate maduro
1 xícara (chá) de queijo ralado (parmesão)
1 molho de cheiro verde picadinho
1 cebola grande ralada ou picada; 1 xícara (café) de óleo

Refogue primeiro a cebola.

Somente depois jogue o alho e o tomate fazendo o molho. Engrosse com uma colher de maizena dissolvida em 1/2 xícara de chá de água. Acrescente a salsicha, o cheiro verde e, por último, o queijo

Deixe o molho esfriar e passe na massa

Leve para assar.









1 comentário:

Ana Paula Motta disse...

Eu quero um pedacinho, hummmm....

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